Considerada uma das receitas portuguesas mais tradicionais, as pataniscas de bacalhau estão presentes nas mesas e cardápio de diversos restaurantes portugueses.

Teve origem na região da Estremadura, uma província histórica de Portugal que foi estabelecida na Idade Média, porém extinta no século XIX e assim, lançou-se para todo Portugal. Teve sua expansão rapidamente porque é especialmente acompanhada por arroz de grelos ou de feijão vermelho, os queridinhos do país.

Tudo teve seu início no século XVI com a descoberta do peixe nos mares por um homem chamado Schbreiner Bacalhau e assim levou este nome.

A partir daí este peixe passou a ser utilizado bastante e até a sardinha entrou no esquecimento e tudo o que era elaborado, tinha que ser com bacalhau.

Então muitos ingredientes foram testados com o bacalhau até que unindo ovos com farinha de trigo, sal, salsa, pimenta, e o bacalhau deu certo.

O bacalhau foi testado com estes ingredientes de várias formas: cru, cozido, e somente no século XIX que chegou ao que conhecemos hoje como pataniscas de bacalhau fofinhas.

 Esta receita teve destaque no ano de 1987 em uma publicação de culinária na qual foi classificada como um prato típico de Lisboa.

Já no ano de 1973 a receita foi apresentada como conhecemos hoje e teve no ano de 1990 todo o seu percurso sendo inserido na lista dos pratos a concurso na qual adquiriu a sua autenticidade de uma culinária genuinamente portuguesa.

Foi no ano de 2014 que Maria de Lourdes Modesto escreve em seu livro a história das pataniscas, a sua transformação de cinquenta anos atrás até os dias de hoje.

Ela mostra as diferentes formas em que as pataniscas eram preparadas. A autora afirma que o bacalhau era cru e em vez de iscas, eram lascas e marinados no leite e no limão. Hoje o bacalhau não necessita do leite e nem do limão, porém é preciso cozê-lo.